Morte e cultura

01/11/2016 13:29

"Ainda que o hedonismo e o consumo contemporâneos tentem recalcá-lo; ainda que a adoscelentização seja o midismo para autorizar ações infantis entre homens e mulheres adultos; ainda que os nossos velhos devam ser maquilados, turbinados, lipo-aspirados e - uma vez doentes - internados e higienizados para um passamento privado e solitário que faria pavor a Ivan Ilich; ainda que tudo isso venha como recalque, o símbolo mais duro e próximo ao real do tempo segue sendo a morte."

 

Clóvis Pereira, Thânatos e civilização - A morte entre a psicanálise e a história da cultura